A
Samaritana
Em fevereiro de 1919, a revista Kodak,
considerando tal realização como fato inédito na capital gaúcha. O jornalista
saiu empolgadíssimo do atelier porque pôde contemplar bem de pertinho uma moça,
de seios de fora, posando para os olhos discretos do artista.
Consta que a obra foi modelada por Alfred Adloff, um dos nomes mais respeitados na estatuária local
daquele tempo.
Em 1925, a Samaritana
fora instalada no Largo dos Açorianos
à beira de uma “bacia de granito”.
Paço Municipal
A estátua da Samaritana
foi feita por Alfred Adloff, trabalho
feito em galvanoplastia nas oficinas de João
Vicente Friederichs. A Samaritana
parece ter sido moldada com base em modelo vivo, do que dá a notícia.
A Samaritana teve
que deixar um ponto nobre, um lugar privilegiado, em frente ao Palácio
Municipal, na Praça Montevidéu, assim denominada desde 25 de setembro de 1916.
Doberstein (2002)
comenta que o apelido "Samaritana"
é equivocado para a obra pois ela se parece muito mais com uma camponesa
portando um Cântaro.
Em 1935, a Samaritana
foi levada para a Praça da Alfândega, junto com a bacia de granito que a
acompanharia na transferência forçada de local, cujo futuro ninguém seria capaz
de imaginar.
Essa mudança de endereço decorreu da imposição das
circunstâncias que marcaram as comemorações do Centenário Farroupilha.
A Fonte Talavera
foi a substituta da Samaritana.
Fonte
Talavera
Vistosa, muitíssimo bonita, na antiga Praça Municipal, a Fonte Talavera, como presente da
colônia espanhola à cidade que a abrigara, ao ensejo das festividades
comemorativas dos 100 anos da Revolução Farroupilha.
Procedente de Talavera de La Reina, como obra executada por
D. Juan Ruiz de Luna, ceramista
famoso, a fonte veio a ser montada pelo professor Fernando Corona (Espanha, 1895-Porto Alegre, 1979), a quem o sangue
atávico e um talento alcandorado ensejaram perfeição ao honroso trabalho.
Talvez uma das estátuas mais comentadas nos últimos anos em
Porto Alegre, a Samaritana estava desde 2002 fora da Praça de Alfândega, sendo
o seu retorno praticamente uma década depois.
Mas como comentou Chaves
(2012) a peça que está atualmente no local é uma cópia, tendo em vista que a
original sofreu uma ação de depredação tão grande que foi cortada ao meio.
A Samaritana Cercada
A Samaritana Lúdica
O Vandalismo e a sujeira de Porto Alegre, a falta de respeito e o cuidado com o patrimonio por parte do poder publico é total, uma vergonha. E não muda nada.
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